
Quando meus olhos ainda não enchergavam, eu brincava de ser feliz, Eles me levavam a direções que nunca imaginei seguir, Falei o que não devia, aceitei o que não deveria, senti o que não gostaria e vi o que futuramente reprovaria.
Quando meus olhos se acomodavam em seguir na escuridão, era mas fácil aceitar a pouca luz que se podia enchergar,
Era fácil seguir por um caminho onde difícilmente me levaria em algum lugar.
Quando não se encherga, se acostuma a ser guiada pelo vento, optando a brisa fresca do verão.
Difícil acreditar que tanto tempo se passou e muitas feridas se acumularam em um coração tão pequeno, onde se cabe na palma da mão. É difícil aceitar que vivi uma vida tão limitada a felicidade onde sorrisos sempre eram uma válvula de escape para desfarçar o que realmente acontecia.
Via o mundo passando em minha frente, sonhos, alegrias, vontades, conquistas, oportunidades...
Não quero culpar alguém, ou algo por tanto tempo ter me escondido em contos e fantasias, mas é que quando se encontra um tesouro tudo o que se quer fazer e guardar para que ninguém o roube.
Lembrando hoje de quem fui, glorifico a ti Senhor por tua graça e amor, por tua fidelidade e segurança. Sei que não sou merecedora de nada que vem de ti, mas eu sei que tu me amas e o preço que pagaste foi alto de mais.
A única forma de dizer o quanto eu o amo, é mostrar que hoje vivo pela fé que há em ti. Posso dizer que sou dependente do teu amor e sem ele não quero viver, pois esse tesouro que eu não conseguia enchergar hoje guardo num lugar onde só tu podes encontrar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário